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Correndo na friaca

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O FRIO QUE ANDA FAZENDO NO SUDESTE E NO SUL pode assustar os mais jovens, que não conheceram invernos em que havia diversos dias seguidos com temperaturas máximas de 14 ou 15 graus.

Hoje em São Paulo quando há três ou quatro dias desses mais frios ao longo dos três meses de inverno, a rapaziada já embarca no pinhão, troca o cascalho pela esteira e a endorfina pelo Netflix.

(Sim, são três meses de inverno: oficialmente, a estação só termina na segunda quinzena de setembro, quando é quase verão, apesar de haver uma primavera no meio.)

Mas correr nestes dias é uma delícia. Para quem não tem de trabalhar em horários inclementes, sair para o cascalho às 11h com 15 graus é uma dádiva.

Já falamos aqui, mais de uma vez, como se preparar para correr no frio. Requento aqui dicas da companheira Julia Zanolli, da nutri Livia Hasegawa e cozinho neste caldo dicas da médica Denise Alonso, em material da equipe do doutor Drauzio Varella.

Começando pelas dicas da Julia.

1. Leve um casaquinho

Parece conselho de vó, mas ter boas roupas esportivas para o frio faz diferença. Aquele moletom velho pode ser muito confortável, mas vira um trambolho depois de 5 minutos de treino. Procure peças leves que deixem você quentinho. Às vezes só um casaco “corta vento” resolve.

Uma boa jaqueta é um acessório coringa para o frio
Uma boa jaqueta é um acessório coringa para o frio

2. Vá para a esteira

Deixe seus preconceitos de lado, nem que seja só por alguns meses. Além de ficar protegido do frio, a academia dá mais segurança a quem, como eu, tem certo medinho de correr na rua quando já está escuro.

3. Corra à tarde

Não é todo mundo que consegue aproveitar a hora do almoço para treinar, mas com um pouco de planejamento, pode funcionar. Pode ser na academia ou em alguma praça perto do trabalho, basta ter um vestiário. Normalmente as temperaturas estão mais altas e você não precisa vencer a preguiça de sair da cama.

4. Um pouco é melhor do que nada

É osso sair da cama no frio, a gente sabe. Mas fazer 20 minutos de exercício é melhor do que não fazer nada. Se realmente não conseguir levantar ou chegar em casa louco para ficar por baixo das cobertas, reorganize sua programação e faça um treino mais curto e intenso.

5. Não ceda à preguiça

Bastam algumas semanas parado para que seu corpo perca condicionamento. Lembre-se que o frio vai passar, e começar do zero depois vai ser mais difícil do que se manter ativo nesse período.

Agora a nutri Livia Hasegawa, que andou por estes pixels tempos atrás, propõe aqui grupos alimentares e nutrientes para segurar o rojão antes de enfrentar a friaca lá fora.

ZINCO: mineral muito importante para o sistema imunológico, encontrado em carnes magras, feijões, ostras, castanha de caju, semente de abóbora.

VITAMINA C: encontrado em frutas como laranja, acerola, kiwi, morango.

GENGIBRE: alimento anti-inflamatório com potencial muito interessante na melhora de imunidade (Nota do Editor: para inflamação na garganta, não há nada melhor – uma meia do Rio que fiz a mileano que o diga)

PRÓPOLIS:  além de efeito antioxidante, possui propriedades imunomoduladoras, que ajudam a “formatar”, digamos assim, o sistema imunológico.

Finalmente, uma informação da cardiologista Denise Alonso compilada pela equipe do site do médico Drauzio Varella. Reproduzo-a à guisa de teaser. Para ver as demais, entre neste link.

As extremidades costumam ser mais afetadas durante exercícios no frio, mas a contração dos vasos acomete não apenas artérias periféricas.

As coronárias também podem sofrer alterações, por isso é importante dobrar a atenção com a frequência cardíaca durante a atividade e interromper o exercício se os batimentos ficarem muito acelerados.

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